quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

CUIDANDO DA SAÚDE DO IDOSO


No Brasil, os idosos (pessoas com 60 anos ou mais) representam 8,6% da população total do País. De acordo com o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, da década de 1990 para os anos 2000, a população de terceira idade no Brasil cresceu 17%. O País tem hoje cerca de 20 milhões de idosos. Em 2025, esse número deve passar para 32 milhões de pessoas. 
Segundo o Ministério da Saúde, as doenças do aparelho circulatório são a principal causa de mortalidade em idosos, com mais de 37% do número de mortes. As mais comuns são derrame, infarto e hipertensão arterial. Em seguida, vêm tumores e doenças do aparelho respiratório, por exemplo, pneumonia e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica, como o enfisema e a bronquite crônica). A lista completa das  doenças podem ser acessadas no Portal da Saúde.
A médica geriatra da Santa Casa de São Paulo, Fabíola Borges, explica que o idoso tem alteração da imunidade e maior risco de infecção. Diversas alterações são peculiares a cada órgão. Características pessoais, questões sociais, dificuldades de higienização e alimentação também influenciam no envelhecimento do indivíduo. 
Para evitar doenças e ter uma boa qualidade de vida é preciso ter uma alimentação adequada, com a presença de frutas, verduras, leite e vitaminas, já que o idoso tem naturalmente falta de vitamina B. “O exercício físico para aumento da força e da massa muscular está diretamente relacionado à saúde do idoso”, afirma. A partir dos 40 anos, a chance de ter um melhor envelhecimento está ligado a hábitos saudáveis. 
Outro aspecto, não direcionado a doenças, mas que garante uma boa qualidade de vida ao idoso é o suporte social. “As relações pessoais que ele conseguiu manter, o trabalho e as condições financeiras vão ser diretamente ligados ao envelhecimento”, conclui.
Tumores também são frequentes fatores de mortalidade em idosos. Segundo o médico oncologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Hakaru Tadokoro, os casos de câncer no Brasil aumentaram porque a população está envelhecendo mais. A doença é mais comum em pessoas com mais de 55, 60 anos, pois o organismo está exposto a substâncias nocivas há muito mais tempo.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

SAÚDE DA FAMILIA


A origem do Programa Saúde da Família ou PSF no Brasil, conhecido hoje como "Estratégia da Saúde da Família", por não se tratar mais apenas de um "programa", teve início, em 1994 como um dos programas propostos pelo governo federal aos municípios para implementar a atenção primária. A Estratégia de Saúde da Família visa a reversão do modelo assistencial vigente, onde predomina o atendimento emergencial ao doente, na maioria das vezes em grandes hospitais. A família passa a ser o objeto de atenção, no ambiente em que vive, permitindo uma compreensão ampliada do processo saúde/doença. O programa inclui ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes. No âmbito da reorganização dos serviços de saúde, a estratégia da saúde da família vai ao encontro dos debates e análises referentes ao processo de mudança do paradigma que orienta o modelo de atenção à saúde vigente e que vem sendo enfrentada, desde a década de 1970, pelo conjunto de atores e sujeitos sociais comprometidos com um novo modelo que valorize as ações de promoção e proteção da saúde, prevenção das doenças e atenção integral às pessoas. Estes pressupostos, tidos como capazes de produzir um impacto positivo na orientação do novo modelo e na superação do anterior, calcado na supervalorização das práticas da assistência curativa, especializada e hospitalar, e que induz ao excesso de procedimentos tecnológicos e medicamentosos e, sobretudo, na fragmentação do cuidado, encontra, em relação aos recursos humanos para o Sistema Único de Saúde (SUS), um outro desafio. Tema também recorrente nos debates sobre a reforma sanitária brasileira, verifica-se que, ao longo do tempo, tem sido unânime o reconhecimento acerca da importância de se criar um "novo modo de fazer saúde".








segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

TRABALHO SAUDE NA ESCOLA

A “Educação” e a “Saúde” sempre foram temas principais nas políticas públicas por serem amplamente reconhecidas como necessidades básicas e universais do ser humano.

Assim, desde a década de 1950 o governo brasileiro desenvolveu diversas iniciativas nas Escolas numa perspectiva de melhorar a saúde dos estudantes. Em sua maioria, tais experiências tiveram foco nos cuidados de higiene e primeiros socorros, bem como a garantia de assistência médica e odontológica. Em geral, essas ações se baseavam na idéia de que para ter saúde era preciso cuidar do corpo e saber tomar remédios. Os trabalhos eram desenvolvidos na visão de que o indivíduo era o único responsável pela sua própria saúde.

Por outro lado, atualmente a idéia de “educar” para uma “vida saudável” se ampliou bastante, pois é consenso geral que as condições necessárias para que sujeitos e comunidades sejam mais saudáveis não dependem unicamente do individuo receber informações sobre cuidados com o corpo e ter acesso a tratamento médico/odontológico. Nessa visão holística e mais abrangente, a Escola passou a tratar a “Saúde” como um tema transversal e multidisciplinar, de modo que a abordagem dessa questão se tornou parte obrigatória de todas as disciplinas, os projetos educacionais e os diferentes departamentos da unidade escolar.




domingo, 2 de dezembro de 2012

MINHAS FÉRIAS - CACHOEIRA DO FUMAÇA






Saímos de manhã cedo para a Cachoeira da Fumaça, que fica na estrada por onde viemos de Ponte Alta. É uma cachoeira de cerca de 20 metros de altura que tem esse nome por conta de uma nuvem de água permanente que acompanha o rio por várias dezenas de metros. Descemos pelo lado oposto do rio por uma trilha até chegar na parte de baixo da cachoeira. A nuvem de água é intensa. Seguimos de carro em direção ao Rio da Conceição até encontrar Josimar, que vai nos levar em outra cachoeira.

RIO MANOEL ALVES


RIO MANOEL ALVES, CORTA A CIDADE DE PORTO ALEGRE DO TOCANTINS. A MINHA CIDADE O MEU RIO COMO E LINDO.

sábado, 1 de dezembro de 2012

LEISHMANIOSE VISCERAL

As leishmanioses constituem um grupo de doenças parasitárias de caráter zoonótico de ampla distribuição geográfica, causadas por uma variedade de espécies de protozoários pertencentes ao gênero Leishmania. A leishmaniose é considerada a segunda principal doença causada por protozoário, perdendo somente para a Malária em incidência e é considerada a quinta maior endemia mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde. A leishmaniose visceral é uma doença de grande importância médico-veterinária e é transmitida no Brasil pela picada da fêmea de Lutzomyia longipalpis, popularmente conhecida como flebotomíneo, mosquito-palha ou birigui, infectada.
Um importante aspecto epidemiológico consiste no fato de que as fêmeas destes flebotomíneos possuem caráter oportunista, no qual uma ampla variedade de vertebrados faz parte de sua alimentação no meio ambiente, parasitando roedores, carnívoros, marsupiais, edentados, insetívoros e, principalmente, cães e humanos, sendo caracterizada em ambos por lesões na pele (leishmaniose tegumentar) ou envolvimento visceral generalizado (leishmaniose visceral). Devido à elevada prevalência de infecção canina, o cão é considerado o principal reservatório da doença em ambientes domésticos.
No Brasil, a leishmaniose visceral canina tem precedido a ocorrência de casos humanos. A infecção em cães tem sido mais prevalente, constituindo um severo problema de saúde pública em todo o País.
Os cães são importantes reservatórios no ciclo doméstico da leishmaniose visceral (LV) e são considerados a principal fonte de infecção dos flebotomíneos devido à forte prevalência da infecção canina, quando comparada à infecção humana.
As manifestações clínicas da doença podem variar consideravelmente, sendo dependentes da interação da espécie do parasita, da resposta imunológica de cada hospedeiro e da fase atual da doença. O período de incubação da doença pode variar de 1 mês a 4 anos.
Entretanto, cães infectados podem permanecer clinicamente normais por um período muito longo de tempo.
Aproximadamente 50% a 60% dos cães infectados são assintomáticos, o que sugere a existência de animais resistentes ou com infecção recente na população. Cães infectados, mesmo assintomáticos, podem apresentar grande quantidade de parasitos na pele, o que favorece a infecção do inseto vetor, permanecendo um elo no ciclo biológico da doença.
Prevenção e controle
O controle da leishmaniose visceral tem como objetivo principal interromper a cadeia de transmissão da doença em uma população. Essa medida é de difícil execução, por exigir uma perfeita integração das ações direcionadas ao ambiente e aos animais que nele vivem.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o diagnóstico precoce e tratamento dos casos humanos, diagnóstico e sacrifício dos animais soropositivos e a identificação e eliminação do vetor como medidas de controle da doença. Os cães são considerados infectados ao apresentar resultados soropositivos em testes de diagnóstico sorológico, ELISA e RIFI, conforme preconizado no Programa Nacional de Controle de Leishmaniose Visceral no Brasil.
Dentre as medidas profiláticas contra a leishmaniose, o controle do vetor tem se mostrado eficaz na prevenção da doença. Diversas ações podem ser adotadas, visando a esse controle no animal ou no ambiente.
Controle do vetor no ambiente:
Recomenda-se borrifação com inseticidas à base de piretróides, remoção de qualquer espécie de matéria orgânica em decomposição, mantendo o ambiente limpo e plantio de repelentes naturais, dentre outras.
Controle do vetor no animal:
A utilização de inseticidas tópicos ou repelentes naturais em loções ou incorporados em coleiras tem se mostrado um método auxiliar eficaz contra a doença. Estes exercem efeito repelente e letal sobre os flebótomos, minimizando a possibilidade de ocorrência do repasto sanguíneo e, conseqüentemente, de infecção dos animais.
Imunoprofilaxia (vacinação):
É considerada a forma mais eficaz no controle da leishmaniose visceral canina por proteger o animal da doença e impedir que se torne um reservatório potencial do parasita, servindo como fonte de infecção dos vetores.
É recomendado associar a outros métodos preventivos contra o vetor.
As atuais estratégias utilizadas para o controle da leishmaniose visceral consistem na detecção dos cães infectados, seguida do seu sacrifício, no controle do vetor e no tratamento dos casos humanos. Entretanto, tais medidas não têm se mostrado eficazes. Dessa forma, o desenvolvimento de vacinas caninas surge como uma estratégia importante no controle da doença.
As vacinas convencionais, em sua maioria, são compostas por partículas íntegras de microrganismos, contendo inúmeras proteínas não relacionadas com a resposta imune ou até mesmo relacionadas à imunossupressão do indivíduo.
Enormes vantagens foram trazidas pela Tecnologia do DNA Recombinante, utilizada na vacina Leish-Tec®. As vacinas recombinantes são derivadas de modificações genéticas em microrganismos. Elas podem ser compostas por proteína ou por vírus recombinante e apresentam a vantagem de permitir uma avaliação detalhada da resposta imune induzida pela imunização.