
Um importante aspecto epidemiológico consiste no fato de que as
fêmeas destes flebotomíneos possuem caráter oportunista, no qual uma
ampla variedade de vertebrados faz parte de sua alimentação no meio
ambiente, parasitando roedores, carnívoros, marsupiais, edentados,
insetívoros e, principalmente, cães e humanos, sendo caracterizada em
ambos por lesões na pele (leishmaniose tegumentar) ou envolvimento
visceral generalizado (leishmaniose visceral). Devido à elevada
prevalência de infecção canina, o cão é considerado o principal
reservatório da doença em ambientes domésticos.
No Brasil, a leishmaniose visceral canina tem precedido a ocorrência
de casos humanos. A infecção em cães tem sido mais prevalente,
constituindo um severo problema de saúde pública em todo o País.
Os cães são importantes reservatórios no ciclo doméstico da
leishmaniose visceral (LV) e são considerados a principal fonte de
infecção dos flebotomíneos devido à forte prevalência da infecção
canina, quando comparada à infecção humana.
As manifestações clínicas da doença podem variar consideravelmente,
sendo dependentes da interação da espécie do parasita, da resposta
imunológica de cada hospedeiro e da fase atual da doença. O período de
incubação da doença pode variar de 1 mês a 4 anos.
Entretanto, cães infectados podem permanecer clinicamente normais por um período muito longo de tempo.
Aproximadamente 50% a 60% dos cães infectados são assintomáticos, o
que sugere a existência de animais resistentes ou com infecção recente
na população. Cães infectados, mesmo assintomáticos, podem apresentar
grande quantidade de parasitos na pele, o que favorece a infecção do
inseto vetor, permanecendo um elo no ciclo biológico da doença.
Prevenção e controle
O controle da leishmaniose visceral tem como objetivo principal
interromper a cadeia de transmissão da doença em uma população. Essa
medida é de difícil execução, por exigir uma perfeita integração das
ações direcionadas ao ambiente e aos animais que nele vivem.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o diagnóstico precoce e
tratamento dos casos humanos, diagnóstico e sacrifício dos animais
soropositivos e a identificação e eliminação do vetor como medidas de
controle da doença. Os cães são considerados infectados ao apresentar
resultados soropositivos em testes de diagnóstico sorológico, ELISA e
RIFI, conforme preconizado no Programa Nacional de Controle de
Leishmaniose Visceral no Brasil.
Dentre as medidas profiláticas contra a leishmaniose, o controle do
vetor tem se mostrado eficaz na prevenção da doença. Diversas ações
podem ser adotadas, visando a esse controle no animal ou no ambiente.
Controle do vetor no ambiente:
Recomenda-se borrifação com inseticidas à base de piretróides, remoção de qualquer espécie de matéria orgânica em decomposição, mantendo o ambiente limpo e plantio de repelentes naturais, dentre outras.
Recomenda-se borrifação com inseticidas à base de piretróides, remoção de qualquer espécie de matéria orgânica em decomposição, mantendo o ambiente limpo e plantio de repelentes naturais, dentre outras.
Controle do vetor no animal:
A utilização de inseticidas tópicos ou repelentes naturais em loções ou incorporados em coleiras tem se mostrado um método auxiliar eficaz contra a doença. Estes exercem efeito repelente e letal sobre os flebótomos, minimizando a possibilidade de ocorrência do repasto sanguíneo e, conseqüentemente, de infecção dos animais.
A utilização de inseticidas tópicos ou repelentes naturais em loções ou incorporados em coleiras tem se mostrado um método auxiliar eficaz contra a doença. Estes exercem efeito repelente e letal sobre os flebótomos, minimizando a possibilidade de ocorrência do repasto sanguíneo e, conseqüentemente, de infecção dos animais.
Imunoprofilaxia (vacinação):
É considerada a forma mais eficaz no controle da leishmaniose visceral canina por proteger o animal da doença e impedir que se torne um reservatório potencial do parasita, servindo como fonte de infecção dos vetores.
É recomendado associar a outros métodos preventivos contra o vetor.
É considerada a forma mais eficaz no controle da leishmaniose visceral canina por proteger o animal da doença e impedir que se torne um reservatório potencial do parasita, servindo como fonte de infecção dos vetores.
É recomendado associar a outros métodos preventivos contra o vetor.
As atuais estratégias utilizadas para o controle da leishmaniose
visceral consistem na detecção dos cães infectados, seguida do seu
sacrifício, no controle do vetor e no tratamento dos casos humanos.
Entretanto, tais medidas não têm se mostrado eficazes. Dessa forma, o
desenvolvimento de vacinas caninas surge como uma estratégia importante
no controle da doença.
As vacinas convencionais, em sua maioria, são compostas por
partículas íntegras de microrganismos, contendo inúmeras proteínas não
relacionadas com a resposta imune ou até mesmo relacionadas à
imunossupressão do indivíduo.
Enormes vantagens foram trazidas pela Tecnologia do DNA Recombinante,
utilizada na vacina Leish-Tec®. As vacinas recombinantes são derivadas
de modificações genéticas em microrganismos. Elas podem ser compostas
por proteína ou por vírus recombinante e apresentam a vantagem de
permitir uma avaliação detalhada da resposta imune induzida pela
imunização.
EM CASO DE DUVIDAS PROCURE UM POSTO DE SAÚDE MAIS PROXIMO OK.
ResponderExcluirBoa noite. Iniciei esta semana o sistema Ganhos certos e Lomadee. Em 4 dias clicando nos anúncios aproximadamente 64 por dia meu faturamento não passa de centavos.
ResponderExcluirSe puderem me dar alguma dica se estou fazendo alguma coisa errada eu agradeço.
Passo umas duas horas clicando, após 5 mudo o ip, espero a página carregar, vou a loja espero carregar.
Não sei onde estou errando,
Agradeço se alguém puder me ajudar.